Sonho na Air Fryer:<\/a><\/h3>\n\n\n\n[wptb id=38202]\n\n\n\nA Historia<\/h2>\n\n\n\n
A deliciosa Carolina, um doce que tem suas ra\u00edzes nos profiteroles, tem uma hist\u00f3ria intrigante que remonta ao s\u00e9culo XVI e aos caprichos da rainha da Fran\u00e7a, Catarina de M\u00e9dice. Embora Catarina fosse rainha da Fran\u00e7a, sua origem italiana a influenciou a tal ponto que ela solicitou a cria\u00e7\u00e3o deste doce por um chef italiano. Naquela \u00e9poca, os profiteroles eram feitos com uma massa conhecida como “p\u00e2te \u00e0 choux” e cobertos com uma simples calda de a\u00e7\u00facar.<\/p>\n\n\n\n
Este doce encontrou um lugar cativo na culin\u00e1ria francesa e perdura at\u00e9 os dias atuais, sendo considerado por muitos como o equivalente franc\u00eas do querido brigadeiro brasileiro. No entanto, a hist\u00f3ria dos profiteroles teve uma reviravolta no s\u00e9culo XIX, quando o renomado especialista em “p\u00e2te \u00e0 choux”, Antoine Car\u00eame, aperfei\u00e7oou o doce. Ele come\u00e7ou a rechear os profiteroles com creme patissi\u00e8re, o mesmo creme usado em sonhos de padaria, ou com o “cr\u00e8me chiboust”, que \u00e9 uma vers\u00e3o do creme patissi\u00e8re com rum e merengue. Al\u00e9m disso, a cobertura passou a ser feita com um fondant de a\u00e7\u00facar ou uma deliciosa calda de chocolate.<\/p>\n\n\n\n
Sob a lideran\u00e7a de Antoine Car\u00eame, os profiteroles tamb\u00e9m mudaram de forma, assumindo um novo formato alongado, semelhante a um dedo. No entanto, o nome “profiteroles” persistiu, mesmo com as mudan\u00e7as substanciais no doce.<\/p>\n\n\n\n
Cerca de vinte anos ap\u00f3s a morte de Antoine Car\u00eame, o nome “\u00e9clair” surgiu na Fran\u00e7a, significando “rel\u00e2mpago” em franc\u00eas. Uma propaganda das confeitarias francesas afirmava que os profiteroles eram t\u00e3o irresist\u00edveis que podiam ser saboreados num piscar de olhos, e assim eles foram renomeados para “\u00e9clair”. Da\u00ed surgiu o famoso ditado popular franc\u00eas: “Et un bon \u00e9clair se d\u00e9vore toujours en un \u00e9clair!” (E uma boa bomba se devora sempre num rel\u00e2mpago).<\/p>\n\n\n\n
No Brasil, optamos por chamar o “\u00e9clair” de “bomba”, e somos um dos poucos pa\u00edses ocidentais a n\u00e3o adotar o nome original do doce. Curiosamente, na Espanha, ele \u00e9 conhecido como “Papito”.<\/p>\n\n\n\n
Aqui no Brasil, os confeiteiros fizeram uma releitura da “bomba” original, trazendo de volta o seu formato original. Eles a rechearam com o doce de leite e, assim, surgiu a Carolina, uma varia\u00e7\u00e3o do doce que conquistou o paladar dos brasileiros. A hist\u00f3ria da Carolina \u00e9 uma jornada fascinante atrav\u00e9s do tempo e da culin\u00e1ria, demonstrando como os doces podem se adaptar e se transformar, mantendo sempre seu sabor delicioso.<\/p>\n\n\n\n