{"id":36,"date":"2012-06-24T21:49:28","date_gmt":"2012-06-24T20:49:28","guid":{"rendered":"https:\/\/www.cozinhatradicional.com\/?page_id=36"},"modified":"2023-04-06T18:44:19","modified_gmt":"2023-04-06T17:44:19","slug":"glossario-de-culinaria","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/www.cozinhatradicional.com\/glossario-de-culinaria\/","title":{"rendered":"Gloss\u00e1rio de Culin\u00e1ria"},"content":{"rendered":"
<\/a><\/em><\/p>\n A<\/a> | B<\/a> | C<\/a> | D<\/a> | E<\/a> | F<\/a> | G<\/a> | H<\/a> | I<\/a> | J<\/a> | K<\/a> | L<\/a> | M<\/a> | <\/strong>N<\/a> |O<\/a> | P<\/a> | Q<\/a> | R<\/a> | S<\/a> | T <\/a>| U<\/a> | V<\/a> | W<\/a> | X<\/a> | Y<\/a> | Z<\/a><\/strong><\/p>\n <\/a>Abafar<\/strong><\/p>\n T\u00e9cnica usada para cozinhar um alimento sem \u00e1gua, com a panela tapada e em lume brando. Desta forma, o alimento vai cozinhando no seu pr\u00f3prio sumo, atrav\u00e9s do vapor da \u00e1gua que ele pr\u00f3prio liberta. Para abafar, coloque os ingredientes numa panela untada, tape muito bem e deixa-se cozinhar lentamente, de modo a que “transpirem” e cozinhem nos l\u00edquidos que v\u00e3o libertando.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Ac\u00e9m<\/strong><\/p>\n Corte de carne bovina, equivalente ao lombo do boi, tamb\u00e9m conhecido como agulha<\/em>, lombo de agulha<\/em>, alcatrinha<\/em>, tirante<\/em> ou lombo ac\u00e9m<\/em>. Est\u00e1 localizado na parte dianteira do animal, sendo maior corte e um dos mais macios do dianteiro. O Ac\u00e9m \u00e9 relativamente magro e deve ser cozido em calor h\u00famido, sendo ideal para pratos de cozedura mais longa. Esta carne faz \u00f3timos ensopados, refogados, bifes preparados na panela, carne recheada ou preparada com molho. \u00c9 excelente para fazer carne mo\u00edda.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Aipo<\/strong><\/p>\n O aipo, conhecido no Brasil como sals\u00e3o<\/em>, \u00e9 uma planta de aroma intenso que pode ser consumida na \u00edntegra. Em termos de fpormato, \u00e9 muito semelhante \u00e0 salsa, mas com tamanho bastante superior (da\u00ed a designa\u00e7\u00e3o de sals\u00e3o). D\u00e1 um sabor especial a um variado n\u00famero de receitas – desde sopas e guisados a saladas e recheios de aves. A raiz \u00e9 utilizada na confe\u00e7\u00e3o de sopas e caldos, o caule em saladas e as folhas como condimento parecido com a salsa. Pode ser consumido cru, ralado ou cortado em rodelas. Em termos nutricionais, o aipo \u00e9 um alimento muito pouco cal\u00f3rico (apenas 21 kcal por 100 gramas), rico em pot\u00e1ssio e uma boa fonte de vitamina A e c\u00e1lcio. As folhas constituem a parte mais nutritiva da planta e devem ser utilizadas em sopas e saladas pelo seu sabor e aroma caracter\u00edsticos.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Alcaravia<\/strong><\/p>\n A alcaravia \u00e9 uma planta que pode ter v\u00e1rias designa\u00e7\u00f5es, como algaravia, cominho-arm\u00e9nio, k\u00fcmmel ou cominho de p\u00e3o. No entanto, os termos mais usuais s\u00e3o alcaravia ou k\u00fcmmel<\/em>. A massifica\u00e7\u00e3o desta \u00faltima designa\u00e7\u00e3o deve-se sobretudo ao facto de o famoso licor K\u00fcmmel<\/em>, muito apreciado nos pa\u00edses n\u00f3rdicos, ser produzido a partir do \u00f3leo extra\u00eddo dos gr\u00e3os da alcaravia.<\/p>\n Esta planta \u00e9 origin\u00e1ria da regi\u00e3o compreendida entre o centro da Europa e a \u00c1sia, sendo usada desde a antiguidade. Os Romanos tinham o costume de mascar sementes de alcaravia para ajudar a fazer a digest\u00e3o, sendo tamb\u00e9m frequente servir um bolo de alcaravia aos lavradores para celebrar o tempo das sementeiras.<\/p>\n Esta planta, de gr\u00e3os amarelados e bastante arom\u00e1ticos, \u00e9 usada em culin\u00e1ria para condimentar bolos, biscoitos, p\u00e3o, queijo e pickles. As sementes, picantes e levemente adocicadas, tamb\u00e9m s\u00e3o muito boas espalhadas sobre legumes cozidos. As folhas podem ser usadas em saladas.<\/p>\n A alcaravia tem um sabor semelhante ao do cominho, mas mais amargo. \u00c9 o tempero mais caracter\u00edstico das culin\u00e1rias alem\u00e3 e austr\u00edaca, fundamental no preparo dos licores, aguardentes e queijo.<\/p>\n Esta planta harmoniza bem com pratos de carne, salsichas, sopas, queijos, p\u00e3es, biscoitos e mesmo ma\u00e7\u00e3s assadas. \u00c9 indispens\u00e1vel para dar sabor ao chucrute<\/em> (repolho fermentado) alem\u00e3o e ao curry<\/em> indiano.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Alcatra<\/strong><\/p>\n A alcatra \u00e9 um tipo de corte da carne bovina, estando localizada na parte traseira do animal, entre o lombo e a coxa. Desta zona s\u00e3o tamb\u00e9m retirados cortes como a picanha<\/a> e a maminha, muito utilizados na cozinha tradicional brasileira. \u00c9 considerada uma carne nobre, com fibras macias, ideal para bifes e grelhados, mas tamb\u00e9m muito boa para cozidos.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Alheira<\/strong><\/p>\n A alheira \u00e9 um enchido tradicional fumado, cujos principais ingredientes podem ser carne e gordura de porco, carne de aves, p\u00e3o, azeite, banha, alho e <\/a>colorau. O in\u00edcio da confe\u00e7\u00e3o das alheiras n\u00e3o est\u00e1 bem definido, havendo duas tradi\u00e7\u00f5es que poder\u00e3o estar na sua origem:<\/p>\n As alheiras mais afamadas s\u00e3o as de Mirandela, geralmente consideradas as de melhor qualidade, tendo sido nomeadas uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. Estas alheiras distinguem-se das demais devido ao facto de n\u00e3o ser usada cebola nem alho na sua confe\u00e7\u00e3o, mas sobretudo devido ao p\u00e3o regional, que \u00e9 amassado e cozido especificamente para estas alheiras. No entanto, por todo o pa\u00eds se fazem alheiras de excelente qualidade. Na regi\u00e3o norte de Portugal, de onde ser\u00e3o origin\u00e1rias, as alheiras s\u00e3o tradicionalmente consumidas grelhadas, sendo acompanhadas por batata cozida e legumes da \u00e9poca. Mais a sul, \u00e9 mais habitual encontrarem-se pratos com a alheira frita, batatas fritas, ovo estrelado e salada ou grelos de couve. Independentemente da origem e forma de confe\u00e7\u00e3o, a alheira \u00e9 um prato muito apreciado, estando presente nas ementas dos restaurantes de todo o pa\u00eds.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Almofariz<\/strong><\/p>\n O almofariz, tamb\u00e9m designado gral ou morteiro, \u00e9 um utens\u00edlio de cozinha que serve para moer pequenas quantidades de alimentos, por vezes misturando v\u00e1rios ingredientes. Tamb\u00e9m \u00e9 usado em laborat\u00f3rios de qu\u00edmica e, at\u00e9 h\u00e1 algum tempo atr\u00e1s, era essencial nas farm\u00e1cias para o fabrico de medicamentos manipulados – essa utiliza\u00e7\u00e3o j\u00e1 n\u00e3o tem grande relevo atualmente, sendo o almofariz substitu\u00eddo instrumentos el\u00e9tricos. O almofariz \u00e9 o equivalente, em tamanho reduzido, ao pil\u00e3o usado na \u00c1sia, \u00c1frica, Am\u00e9rica Central (em especial o M\u00e9xico) e nos Estados Unidos(por influ\u00eancia de imigrantes) para moer especiarias ou ervas frescas para fins culin\u00e1rios.<\/p>\n <\/p>\n Aparar<\/strong><\/p>\n Dar uma forma regular a um alimento, eliminando elementos in\u00fateis.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Arroz Arb\u00f3rio<\/strong><\/p>\n Um tradicional arroz italiano, de gr\u00e3o m\u00e9dio, que tem uma enorme capacidade de absor\u00e7\u00e3o. O nome deriva da cidade italiana onde come\u00e7ou a ser cultivado – Arborio<\/em>. Por ter uma casca grossa e um gr\u00e3o resistente, este arroz suporta cozimentos prolongados e os movimentos da colher sem ficar empapado. Durante a cozedura, liberta muito amido, fazendo com que os pratos fiquem mais cremosos. \u00c9, por isso, o arroz indicado para fazer risotos.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Azeite de Dend\u00ea<\/strong><\/p>\n O azeite de dend\u00ea, tamb\u00e9m designado azeite de dend\u00e9m<\/em> ou \u00f3leo de palma,<\/em> \u00e9 um azeite popular nas cozinhas angolana e brasileira. \u00c9 usado em pratos tradicionais como abar\u00e1, acaraj\u00e9, bob\u00f3 de camar\u00e3o<\/a>, caruru, vatap\u00e1, moamba de galinha<\/a>, entre outros.<\/p>\n \u00c9 extra\u00eddo do fruto de uma palmeira conhecida como \u00abDendezeiro\u00bb, sendo consumido h\u00e1 mais de 5.000 anos. Foi introduzido no continente americano a partir do s\u00e9culo XV, aquando do in\u00edcio do tr\u00e1fico de escravos entre a \u00c1frica e o Brasil.<\/p>\n Em termos nutricionais, \u00e9 uma fonte de vitamina E e antioxidantes naturais. \u00c9 rico tamb\u00e9m em betacaroteno, fonte importante de vitamina A. \u00c9 muito utilizado na produ\u00e7\u00e3o de margarina, devido \u00e0 sua consist\u00eancia e por n\u00e3o rancificar, sendo excelente para frituras.<\/p>\n O maior uso n\u00e3o comest\u00edvel do azeite de dend\u00ea \u00e9 como mat\u00e9ria prima na fabrica\u00e7\u00e3o de sab\u00f5es, sabonetes, detergentes, amaciadores e velas, podendo tamb\u00e9m ser utilizado como combust\u00edvel em motores diesel.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Banho-Maria<\/strong><\/p>\n Processo usado para alimentos sens\u00edveis que n\u00e3o podem ter um contacto direto com a fonte de calor. O alimento \u00e9 levado a cozer\/derreter, a uma temperatura suave, num recipiente aquecido dentro de uma panela com \u00e1gua quente que se encontra sobre a chama ou no forno. Outra forma de derreter os alimentos em banho-maria \u00e9 lev\u00e1-los ao microondas num recipiente. Este processo ganha cada vez mais relev\u00e2ncia na prepara\u00e7\u00e3o das receitas. Banho-maria \u00e9 tamb\u00e9m o nome que se d\u00e1 ao utens\u00edlio de cozinha destinado a aquecer indiretamente os alimentos, por \u00e1gua quente.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Bicarbonato de S\u00f3dio<\/strong><\/p>\n O bicarbonato de s\u00f3dio \u00e9 um p\u00f3 branco, sol\u00favel em \u00e1gua, com diversas utilidades. Devido \u00e0 capacidade de libertar di\u00f3xido de carbono gasoso (CO2<\/sub>) quando \u00e9 aquecido, o bicarbonato de s\u00f3dio \u00e9 muito usado nas receitas de culin\u00e1ria, juntamente com o fermento em p\u00f3 ou como seu substituto. \u00c9 ainda usado na cozedura de vegetais, para que eles n\u00e3o percam a sua cor verde, e tamb\u00e9m na produ\u00e7\u00e3o de refrigerantes.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Ca\u00e7oila<\/strong><\/p>\n A ca\u00e7oila (ou ca\u00e7oula) \u00e9 uma esp\u00e9cie de panela com a forma afunilada, feita de metal ou barro, geralmente preto e com pega, sendo o di\u00e2metro maior que a altura. A ca\u00e7oila \u00e9 utilizada em v\u00e1rios pratos da cozinha tradicional portuguesa<\/a>, nomeadamente a Chanfana – prato de carne emblem\u00e1tico da cozinha regional do centro de Portugal.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Carne de Sol<\/strong><\/p>\n A Carne de Sol, tamb\u00e9m conhecida como carne de vento<\/em> ou carne serenada,<\/em> \u00e9 o termo que se refere \u00e0 carne que, depois de cortada, \u00e9 ligeiramente salgada e deixada em locais cobertos e bem ventilados para se conservar. Esta carne, muito comum no Brasil, concretamente na culin\u00e1ria mineira, iclui a carne bovina e caprina, devendo a sua designa\u00e7\u00e3o ao facto de antigamente o processo de conserva\u00e7\u00e3o ser feito salgando ligeiramente a carne e secando-a depois ao sol. A t\u00e9cnica \u00e9 muito antiga, mas atualmente \u00e9 mais comum secar a carne num local coberto e ventilado, n\u00e3o diretamente exposta ao sol. A carne de sol possui um tempo de conserva\u00e7\u00e3o menor do que o charque<\/a>, pois leva muito menos sal mas, em compensa\u00e7\u00e3o, \u00e9 bem mais macia, pois o sal desidrata s\u00f3 a sua parte externa, mantendo intacta a humidade interior, a textura e a cor original.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Carne Seca<\/strong><\/p>\n Tamb\u00e9m conhecida como carne-de-vento<\/em>, carne-do-sert\u00e3o<\/em>, carne-do-Cear\u00e1<\/em>, carne-do-Sul <\/em>ou jab\u00e1<\/em>, a carne seca (tal como a carne de sol<\/a> e o charque<\/a>) \u00e9 a carne bovina sujeita a um processo de conserva\u00e7\u00e3o pela salga e secagem, sendo muito comum no nordeste do Brasil. A carne \u00e9 esfregada com sal e empilhada em lugares secos. As pe\u00e7as s\u00e3o frequentemente mudadas de posi\u00e7\u00e3o, a fim de facilitar a evapora\u00e7\u00e3o, sendo depois estendidas em varais, ao sol, at\u00e9 completar a desidrata\u00e7\u00e3o. O processo para fazer a carne seca \u00e9 muito semelhante ao da carne de sol e, por isso, \u00e9 considerada uma varia\u00e7\u00e3o. A diferen\u00e7a \u00e9 que a carne seca possui um tempo de cura maior, sendo bem mais seca que as outras. Tal como o charque, esta carne \u00e9 sujeita a grandes quantidades de sal, pelo que h\u00e1 que ter cuidado de a dessalgar devidamente no momento da confe\u00e7\u00e3o.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Carqueja<\/strong><\/p>\n A carqueja, tamb\u00e9m designada carqueija, flor-de-carqueija<\/em> ou querqueijeira<\/em>, \u00e9 uma planta de crescimento espont\u00e2neo, comum no norte de Portugal, encontrando-se facilmente em matos e matagais. Esta erva arom\u00e1tica \u00e9 tradicionalmente usada na prepara\u00e7\u00e3o de infus\u00f5es, como diur\u00e9tico e depurativo em problemas de intestinos, f\u00edgado ou asma. Tamb\u00e9m se usa a carqueja na culin\u00e1ria em geral, sobretudo para condimentar pratos de coelho e ca\u00e7a ou, simplesmente, na prepara\u00e7\u00e3o do arroz.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Cebolinho<\/strong><\/p>\n O cebolinho \u00e9 uma planta arom\u00e1tica origin\u00e1ria da Europa do norte e \u00c1sia, pertencendo \u00e0 mesma fam\u00edlia da cebola e do alho, mas tem um sabor mais fino e discreto. \u00c9 uma planta de folhas verde escuras e roli\u00e7as e tem imensas utiliza\u00e7\u00f5es na cozinha. \u00c9 utilizado sobretudo em cru, sendo muito apreciado no molho t\u00e1rtaro, para temperar e aromatizar saladas, pastas de queijo fresco e tamb\u00e9m pratos de ovos e queijo. Pode ainda ser usado em sopas, batatas assadas, pur\u00e9 de batata ou simplesmente para decorar pratos. As flores podem ser igualmente usadas, conferindo aos pratos um toque colorido e um suave sabor picante. O cebolinho n\u00e3o deve ser cozinhado, uma vez que perde rapidamente o seu aroma delicado. Embora n\u00e3o tenha ainda grande express\u00e3o na cozinha tradicional portuguesa, j\u00e1 \u00e9 comum encontrar cebolinho em vasos, cada vez mais comuns nas janelas da cozinha.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Chalota<\/strong><\/p>\n Tamb\u00e9m conhecida como echalota<\/em>, \u00e9 uma planta bulbosa, usada como condimento. \u00c9 uma esp\u00e9cie de cebola pequena, origin\u00e1ria da \u00c1sia central, cujos sabor e odor se situam entre os do alho e os da cebola. As chalotas s\u00e3o oblongas, avermelhadas e t\u00eam cerca de 1,5 cm de di\u00e2metro. Por terem um sabor mais delicado do que a cebola, as chalotas s\u00e3o usadas em pratos e molhos mais refinados. \u00c9 muito comum nas cozinhas francesa, persa e do sudeste asi\u00e1tico (Brunei, Indon\u00e9sia, Mal\u00e1sia, Singapura, Tail\u00e2ndia e no sul da \u00cdndia).<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Chamb\u00e3o<\/strong><\/p>\n Carne de vaca ou vitela proveniente da perna, \u00e0 exce\u00e7\u00e3o dos m\u00fasculos posteriores superficiais. \u00c9 uma carne com muitas parte gelatinosas, sendo especialmente indicada para confecionar caldos, consomm\u00e9s<\/em><\/a>, cozido, picados, entre outros pratos.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Charque<\/strong><\/p>\n O charque, origin\u00e1rio de Rio Grande do Sul, sendo t\u00edpico da cozinha ga\u00facha e nordestina do Brasil, \u00e9 o nome dado \u00e0 carne bovina (principalmente vitela) que sofre um processo de desidrata\u00e7\u00e3o, sendo salgada e seca ao sol, para se conservar por mais tempo. \u00c9, por isso, importante utilizar uma carne com gordura, evitando que ela fique muito seca. Embora o charque seja muitas vezes apresentado como sin\u00f3nimo de carne de sol<\/a> ou carne seca<\/a>, h\u00e1 uma diferen\u00e7a entre elas que reside principalmente na t\u00e9cnica de prepara\u00e7\u00e3o e consequente durabilidade. O charque \u00e9 submetido a uma maior quantidade de sal e de exposi\u00e7\u00e3o ao sol, o que lhe garante uma melhor conserva\u00e7\u00e3o. A principal utiliza\u00e7\u00e3o do charque \u00e9 na elabora\u00e7\u00e3o do prato tradicionais da cozinha ga\u00facha e nordestina, como o arroz de carreteiro<\/a>, Roupa Velha<\/a> e Charque Farroupilha<\/a>, Escondidinho de Charque<\/a> e Arrumadinho de Charque<\/a>. Esta carne n\u00e3o necessita de qualquer refrigera\u00e7\u00e3o, uma vez que \u00e9 quase completamente desidratada pela forte salga a que \u00e9 submetida. Caracteriza-se por ter um aroma e sabor fortes, sendo necess\u00e1rio um largo per\u00edodo de tempo para proceder \u00e0 sua dessalga. No s\u00e9culo XIX, o charque, quase exclusivamente produzido pelo Brasil, mas tamb\u00e9m no Uruguai e Argentina, era utilizado como alimento dos escravos e pelas camadas pobres da popula\u00e7\u00e3o livre, por ser barato e n\u00e3o necessitar de refrigera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Cheiro-verde<\/strong><\/p>\n Cheiro-verde \u00e9 o nome dado a um condimento, comummente usado na cozinha brasileira, feito \u00e0 base de uma mistura de ervas arom\u00e1ticas. No entanto, a mistura de ervas usada varia de regi\u00e3o para regi\u00e3o – h\u00e1 zonas onde \u00e9 usado somente o cebolinho<\/a>, em S. Paulo usa-se salsa (salsinha, no Brasil) e cebolinho; em Fortaleza j\u00e1 \u00e9 uma mistura de coentros e cebolinho; na Ba\u00eda misturam-se os tr\u00eas – salsinha, coentros e cebolinho… Independentemente das misturas feitas em cada regi\u00e3o, o elemento comum \u00e9 o cebolinho. Por isso, mais do que as ervas arom\u00e1ticas usadas, o que interessa \u00e9 a mistura de sabores e aromas que se consegue fazer, no sentido de tornar osa pratos mais arom\u00e1ticos e saborosos.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Chester<\/strong><\/p>\n Chester \u00e9 uma ave manipulada para ter uma carne de excel\u00eancia, sendo criadas estrat\u00e9gias que a fa\u00e7am ter muito peso e uma quantidade de gordura reduzida. A designa\u00e7\u00e3o chester vem do ingl\u00eas chest<\/em>, que significa peito, por ser uma ave em que 70% da carne est\u00e1 concentrada no peito e nas coxas. A diferen\u00e7a entre o chester e um frango comum come\u00e7a desde logo nas condi\u00e7\u00f5es alimentares e ambientes em que \u00e9 criado – o chester \u00e9 alimentado com ra\u00e7\u00e3o natural, \u00e0 base de milho e soja, e ao som de m\u00fasica cl\u00e1ssica. Em m\u00e9dia, um frango tem um tempo de cria\u00e7\u00e3o de 42 dias, sendo o do chester um pouco mais longo, entre os 48 e 50 dias. No que se refere ao peso, enquanto um frango pesa aproximadamente 2,5 quilos, o chester ronda os 4 quilos. O conceito de manipular a qualidade da carne surgiu na Esc\u00f3cia, na d\u00e9cada de 70, no sentido de conseguir carnes nobres (sobretudo ao n\u00edvel de peito e coxas). O chester foi introduzido no Brasil no in\u00edcio dos anos 80, pela Perdig\u00e3o<\/em>, que comprou a patente, tornando-se a \u00fanica marca a assegurar a manipula\u00e7\u00e3o, industrializa\u00e7\u00e3o e comercializa\u00e7\u00e3o destas aves naquele pa\u00eds. Por ser um produto econ\u00f3mico, naquela \u00e9poca, com uma carne suculenta e tenra, capaz de satisfazer os desejos de fartura associados \u00e0 ceia de Natal, teve uma ades\u00e3o exponencial, estando cada vez mais associada \u00e0 ementa da celebra\u00e7\u00e3o natal\u00edcia. Sendo uma carne menos seca e inicialmente mais econ\u00f3mica do que o peru, o chester passou gradualmente a ocupar um papel de maior relev\u00e2ncia no Natal brasileiro, sendo atualmente um dos pratos mais tradicionais daquele pa\u00eds.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Chucrute<\/strong><\/p>\n O chucrute \u00e9 uma conserva de repolho fermentado, t\u00edpica da culin\u00e1ria alem\u00e3, sendo atualmente consumido em todo o mundo. No Brasil, \u00e9 consumido sobretudo no sul, onde se encontram as maiores concentra\u00e7\u00f5es de descendentes alem\u00e3es.<\/p>\n A forma tradicional de fazer chucrute \u00e9 apenas com o repolho, \u00e1gua e sal, mas existem receitas mais elaboradas que utilizam outros ingredientes, como vinho branco, gengibre ou cravo-da-\u00edndia.<\/p>\n Al\u00e9m da couve, o chucrute pode ser feito com folhas de alface.<\/p>\n <\/a>Cidra<\/strong><\/p>\n A cidra, tamb\u00e9m designada sidra, \u00e9 um citrino, fruto da cidreira – uma \u00e1rvore natural da regi\u00e3o nordeste da \u00cdndia. A cidra \u00e9 um fruto grande e muito \u00e1cido, que se caracteriza por ter um albedo (parte branca dos citrinos) espesso, sendo proporcionalmente mais espesso do que a fruta em si. \u00c9 muito utilizada na produ\u00e7\u00e3o de vinagre, assim como na confe\u00e7\u00e3o de doces e compotas.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Colorau<\/strong><\/p>\n O colorau, tamb\u00e9m conhecido em Portugal por piment\u00e3o-doce (nome, ali\u00e1s, por que \u00e9 vulgarmente designado nas embalagens de compra), \u00e9 um condimento de cor avermelhada que se obt\u00e9m reduzindo a p\u00f3 os pimentos vermelhos. \u00c9 muito usado na cozinha para real\u00e7ar as cores doa alimentos, alterar-lhes a textura e modificar-lhes o sabor, mas n\u00e3o tem qualquer picante. No Brasil, colorau \u00e9 o nome dado ao condimento preparado \u00e0 base de sementes de urucu<\/em> reduzidas a p\u00f3 e geralmente misturadas com o p\u00f3 de outras sementes, maioritariamente o milho. Na ind\u00fastria alimentar, \u00e9 usado para temperar carnes, arroz, manteiga e queijos (estas \u00faltimas, sobretudo nas Filipinas e nordeste do Brasil). \u00c9 indispens\u00e1vel na prepara\u00e7\u00e3o de enchidos, t\u00e3o comuns na cozinha tradicional portuguesa.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Cominhos<\/strong><\/p>\n Oriundos do Mediterr\u00e2neo e do Egipto, os cominhos s\u00e3o atualmente cultivados principalmente no norte de \u00c1frica e nos pa\u00edses do M\u00e9dio Oriente, \u00cdndia e M\u00e9xico. Esta especiaria caracteriza-se por ter um sabor intenso, ligeiramente picante e fresco, bem como um aroma acentuado. As sementes podem ser usadas inteiras ou mo\u00eddas, sendo muito usados para condimentar queijos, molhos, pratos de caril e dobrada. Existem os cominhos brancos e os negros, tamb\u00e9m designados cominhos reais<\/em>. Os mais conhecidos e usados na culin\u00e1ria s\u00e3o os comjinhos brancos, sendo que os cominhos reais devem ser usados com modera\u00e7\u00e3o, pois t\u00eam um sabor particularmente intenso. Os cominhos s\u00e3o muito utilizados na cozinha tradicional portuguesa.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Conquilhas<\/strong><\/p>\n A conquilha, tamb\u00e9m conhecida como cadelinha,<\/em> condelipa<\/em> ou, no Brasil, mo\u00e7ambique<\/em>, s\u00e3o bivalves que, \u00e0 semelhan\u00e7a do berbig\u00e3o vivem junto \u00e0 rebenta\u00e7\u00e3o do mar, enterrados na areia, a poucos cent\u00edmetros de profundidade. T\u00eam a concha triangular, lisa e acetinada, sendo muito abundantes nos meses de ver\u00e3o, sobretudo nas praias da costa algarvia. Como qualquer bivalve, as conquilhas devem ser convenientemente limpas de qualquer vest\u00edgio de areia que possam ter. Para tal, antes de serem cozinhadas, devem ser colocadas de molho em \u00e1gua salgada e passadas depois por v\u00e1rias \u00e1guas. Depois de cozinhadas, as que se mantiverem com a concha fechada n\u00e3o s\u00e3o aproveitadas, pois isso significa que j\u00e1 n\u00e3o estavam frescas. S\u00e3o \u00f3timas como entrada do almo\u00e7o ou jantar, sendo tamb\u00e9m usadas na confe\u00e7\u00e3o de variados pratos de marisco. Em termos nutricionais, as conquilhas s\u00e3o pobres em gordura e ricas em ferro.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Consomm\u00e9<\/em><\/strong><\/p>\n Termo de origem Francesa que designa um caldo de carne enriquecido, concentrado e clarificado. O consomm\u00e9<\/em> \u00e9 o produto da cozedura prolongada de carnes de aves, ca\u00e7a, vaca ou peixe, \u00e0s quais s\u00e3o adicionadas ervas arom\u00e1ticas, sendo ainda clarificado pela adi\u00e7\u00e3o de clara de ovos, carne magra picada e legumes picados grosseiramente. Os caldos variam de acordo com as guarni\u00e7\u00f5es utilizadas, podendo ser servidos quentes ou frios, dependendo da esta\u00e7\u00e3o. Por norma, toma-se o consomm\u00e9<\/em> como entrada, antes do prato principal, com o intuito de preparar o est\u00f4mago para a refei\u00e7\u00e3o propriamente dita.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Constipar<\/strong><\/p>\n T\u00e9cnica culin\u00e1ria aplicada em alimentos que tenham uma crosta formada pela a\u00e7\u00e3o do calor (assados, estufados ou fritos). Para constipar um alimento (normalmente carne), retira-se este do forno quando come\u00e7a a dourar, a fim de receber ar frio. Refresca-se de imediato com um pouco de \u00e1gua fria, vinho ou marinada<\/a>. Em seguida, volta-se a p\u00f4r o assado no forno at\u00e9 que atinja o ponto de cozedura desejado. Esta t\u00e9cnica torna mais f\u00e1cil a penetra\u00e7\u00e3o do calor, impedindo que os sucos saiam, deixando os mais saborosos e tenros, ao mesmo tempo que ficam com a pele crocante. Uma das receitas tradicionais portuguesas c\u00e9lebres pela aplica\u00e7\u00e3o desta t\u00e9cnica culin\u00e1ria \u00e9 o Leit\u00e3o \u00e0 moda da Bairrada<\/a>.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Corar<\/strong> Acentuar a colora\u00e7\u00e3o superficial do alimento, atrav\u00e9s do aumento de calor seco.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Cox\u00e3o<\/strong><\/p>\n \u00c9 uma grande pe\u00e7a de carne bovina, localizada na parte traseira do animal, constitu\u00edda pelas massas musculares e bases \u00f3sseas correspondentes, ap\u00f3s a retirada da alcatra<\/a> e lombo. O cox\u00e3o subdivide-se em partes diferentes, correspondendo cada uma delas a um tipo de corte da carne, utilizadas em diversos pratos de culin\u00e1ria, sendo que as mais comuns s\u00e3o:<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Cr\u00e8me Fra\u00eeche<\/em><\/strong><\/p>\n Especialidade francesa que consiste num creme de leite fresco, espesso e com um sabor ligeiramente \u00e1cido, contendo cerca de 28% de mat\u00e9ria gorda. Pode ser usado para bater, tendo aplica\u00e7\u00f5es tanto em pratos doces como em salgados.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Cremor T\u00e1rtaro<\/em><\/strong><\/p>\n O cremor t\u00e1rtaro, tamb\u00e9m conhecido como creme de t\u00e1rtaro<\/em> ou bitartarato de pot\u00e1ssio<\/em> \u00e9 um \u00e1cido resultante da fabrica\u00e7\u00e3o do vinho, a chamada “borra”, que depois de tratado d\u00e1 origem a este p\u00f3 fino e branco.<\/p>\n \u00c9 usado em culin\u00e1ria para estabilizar as claras, aumentando a sua resist\u00eancia ao calor e o volume; evitar a cristaliza\u00e7\u00e3o dos xaropes de a\u00e7\u00facar; manter a colora\u00e7\u00e3o das hortali\u00e7as durante a cozedura; substituir o fermento em p\u00f3 na leveda\u00e7\u00e3o de massas (em combina\u00e7\u00e3o com o bicabornato de s\u00f3dio).<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Desidrata\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n Ato de retirar a \u00e1gua de um alimento para que possa ser conservado por longos per\u00edodos.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Embeber<\/strong><\/p>\n Impregnar um alimento com um l\u00edquido.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Empanar<\/strong><\/p>\n Passar os alimentos em ovos batidos e depois em farinha antes de fritar.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Endro<\/strong><\/p>\n Endro<\/em>, aneto<\/em> ou dill<\/em> s\u00e3o os nomes de uma uma especiaria com folhas de aroma e sabor delicado e fresco, com sementes arom\u00e1ticas e picantes. No entanto, em culin\u00e1ria, o aroma e sabor s\u00e3o mais bem aproveitados, quando a erva \u00e9 acrescentada ao final do cozimento. Assemelha-se \u00e0s sementes de alcaravia<\/a> ou de funcho<\/a>, mas tem um gosto mais suave.<\/p>\n De origem asi\u00e1tica, foi introduzido na Europa durante a Antiguidade. Os eg\u00edpcios e os gregos empregavam-no como planta medicinal devido aos seus poderes digestivos e calmantes. J\u00e1 os romanos, para quem o endro simbolizava a vitalidade, acreditavam que podia aumentar a for\u00e7a f\u00edsica e, por isso, era muito utilizado na alimenta\u00e7\u00e3o dos gladiadores. O endro j\u00e1 era mencionado na B\u00edblia, para pagamento de impostos, pois tinha alto valor comercial para os romanos.<\/p>\n \u00c9 um condimento muito popular na Europa Oriental e do Norte, sendo indispens\u00e1vel na cozinha russa e escandinava. \u00c9 muito conhecido na cozinha sueca para aromatizar salm\u00e3o e batatas. Pode ser usado em dietas com exclus\u00e3o do sal como seu substituto pois \u00e9 muito rico em sais minerais.<\/p>\n As sementes usam-se em pickles, conservas, vinagres arom\u00e1ticos, bolos, p\u00e3es, carnes e legumes cozidos, principalmente repolho, beterraba e couve-flor.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Entalar<\/strong><\/p>\n Submeter um alimento a uma fritura r\u00e1pida e forte, a fim de lhe dar consist\u00eancia ou prolongar o tempo de conserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Erva-ursa<\/strong><\/p>\n O mesmo que tomilho<\/a>.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Escabeche<\/strong><\/p>\n Molho \u00e0 base de azeite, alho, cebola, louro e vinagre que serve para condimentar e conservar peixes, carnes e outros.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Escaldar<\/strong><\/p>\n Regar um alimento com \u00e1gua a ferver.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Escalfar<\/strong><\/p>\n M\u00e9todo de cozinhar alimentos mais suave do que a cozedura tradicional, estando a \u00e1gua quente, mas n\u00e3o a ferver. Os ovos s\u00e3o dos alimentos mais conhecidos por serem submetidos a este m\u00e9todo, ficando com um aspeto caracteristicamente mal cozido. No entanto, al\u00e9m dos ovos, tamb\u00e9m se escalfa frango, peixe e fruta. Ao escalfar os alimentos, os aromas da \u00e1gua penetram no alimento e vice-versa; da\u00ed que, por norma, a \u00e1gua onde se faz o escalfado tenha, normalmente, ingredientes arom\u00e1ticos. Os alimentos devem ser escalfados em peda\u00e7os grandes para se manterem h\u00famidos e, no caso da carne, dever-se-\u00e3o deixar ficar os ossos para dar sabor ao l\u00edquido. Ao submeter os alimentos a este processo, deve ter o cuidado de n\u00e3o o fazer num recipiente muito grande ou com \u00e1gua em demasia, a fim de n\u00e3o desperdi\u00e7ar a troca de sabores que se faz atrav\u00e9s do l\u00edquido onde os alimentos s\u00e3o mergulhados.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Esterilizar<\/strong><\/p>\n Submeter determinada conserva ou recipiente ao calor, por um tempo estabelecido, para eliminar poss\u00edveis germes patog\u00e9nicos.<\/p>\n <\/p>\n <\/a>Estufar<\/strong><\/p>\n Estufar \u00e9 um processo de cozedura lenta de alimentos nos vapores libertados pelos sua pr\u00f3pria \u00e1gua, que se condensam nas paredes e tampa da panela, que deve estar bem fechada. Podemos estufar legumes, carnes e peixes, ricos em \u00e1gua, n\u00e3o sendo necess\u00e1ria a adi\u00e7\u00e3o de qualquer tipo de gordura. As principais vantagens em estufar \u00e9 o realce do sabor dos alimentos, que fica excelente, e o seu liquido constitui uma calda rica em aromas e minerais. As perdas nutricionais dos alimentos s\u00e3o m\u00ednimas, sobretudo se a cozedura for r\u00e1pida<\/p>\n <\/p>\n<\/a>A<\/strong><\/h2>\n
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<\/a>B<\/h2>\n
<\/a>C<\/strong><\/h2>\n
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<\/a>D<\/h2>\n
<\/a>E<\/h2>\n
<\/a>F<\/h2>\n