Tortas de Guimarães

Estas tortas, que são, a par do Toucinho do Céu, dos doces regionais mais típicos de Guimarães, são feitas com massa folhada e têm um recheio de doce de chila, ovos e amêndoas. A massa é tradicionalmente amassada à mão, sendo as medições feitas a olho. Para a untar, é usada gordura de porco, apurada da confeção dos rojões, regionalmente designada de pingue.

Leia mais

Este bolos vimaranenses, com a forma de concha, são uma herança da riquíssima doçaria conventual portuguesa, que deu origem a muitas das receitas mais afamadas de Portugal. A receita original é feita na "Casa Costinhas", em Guimarães, adquirida por 3 freiras do Convento de Santa Clara que, após a saída do convento, quiseram ficar perto do local onde estava a sua ordem religiosa e começaram a fabricar os doces que faziam no convento.

Leia mais

Ingredientes:

Para a massa
Leia mais
  • 1 pitada de sal
  • água fria q.b.
  • farinha de trigo q.b.
  • pingue dos rojões
Leia mais
Para o recheio
  • 1 pau de canela
  • 115 g de amêndoa pisada
  • 20 gemas batidas
  • 350 ml de água
  • 460 g de açúcar
  • doce de chila | gila
Leia mais
Para a calda da cobertura
  • açúcar e água q.b.
Leia mais

Confeção:

Amasse a farinha em água fria temperada de sal, de modo que a massa fique dura.

Leia mais

Depois de bem amassada a farinha, estenda a massa sobre uma superfície lisa e continue a amassar, dando-lhe voltas, de forma trabalhá-la bem, até que comece a fazer bolhas. Atingindo este ponto, faça um rolo com a massa e unte-o de todos os lados com pingue frio dos rojões e deixe descansar durante 2 ou 3 horas.

Leia mais

Passado o período de repouso, estenda a massa em fita, pouco a pouco, com um rolo de cozinha.

Leia mais

Feito um pedaço de fita, alargue-a, puxando a massa para os lados com as mãos o máximo que puder.

Leia mais

Depois de alargada, enrole a massa com cuidado e forme um rolo, que untará com pingue quente. Deixe repousar durante algumas horas, envolvendo o rolo em película aderente.

Leia mais

Entretanto, prepare o recheio.

Leia mais

Deite o açúcar e a água num tacho, deixando ferver até atingir o ponto de espadana baixo (a calda corre em fitas, com o aspeto de lâmina).

Leia mais

Retire a calda do lume e deixe arrefecer.

Leia mais

Junte-lhe depois a amêndoa pisada, as gemas e o pau de canela, levando de novo ao lume até engrossar.

Leia mais

Retire o pau de canela, deixe arrefecer um pouco e misture o preparado com o doce de gila. Reserve.

Leia mais

Corte o rolo de massa em fatias, aproximadamente da largura de um dedo, de forma a ficarem bem separadas umas das outras.

Leia mais

Abra a massa das fatias e cubra-a com o recheio. Dobre depois a massa, dando-lhe a forma de pastéis, fechando-os em forma de torcidos.

Leia mais

Coloque os pastéis num tabuleiro e leve ao forno (200º C), cerca de 40 minutos.

Leia mais

Leve um tacho com açúcar e água ao lume, deixando ferver até atingir o ponto de espadana.

Leia mais

Quando saírem do forno, mergulhe os pastéis na calda, retirando-os depois com uma escumadeira.

Leia mais

Veja o vídeo que se segue, sobre este doce regional:

Leia mais
Sugestão:

Aproveite as claras para fazer um Pudim de Claras com Nozes para a sobremesa e os maravilhosos Merengues de Chocolate e Avelã.

Leia mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Cozinha Tradicional