As espécies são bolos em forma de ferradura e com pequenas frestas por onde se vê o recheio. Estes doces regionais são típicos da ilha de S. Jorge, nos Açores, e o seu nome deve-se à variedade de especiarias usada na receita.
Embora existam diferentes versões, todas elas têm em comum a presença de especiarias como erva-doce, canela e pimenta. Crê-se que a origem da receita remonte à altura do povoamento da ilha de S. Jorge, no séc. XV.
De véspera, prepare o recheio. Leve o açúcar ao lume com a água e deixe ferver até fazer ponto de fio (a calda adere levemente à colher e, ao retirar um pouco, forma-se um fio com o qual se conseguem fazer formas sobre uma superfície lisa).
Junte o pão ralado, seguido dos restantes ingredientes. Mexa bem e deixe cozer até o preparado ficar consistente.
Deixe o recheio em repouso de um dia para o outro.
No dia da confeção, prepare a massa tenra (veja a receita aqui).
Com uma carretilha, corte a massa em tiras com cerca de 4 a 5 cm de largura (o comprimento pode variar).
Marque o meio da massa no sentido do comprimento e dê uns pequenos golpes horizontais numa das metades.
Coloque um rolinho do recheio na metade da massa que deixou inteira. Cubra-o com a parte da massa cortada e feche o rolo, molhando as pontas da massa.
A partir dos rolos de massa, forme as espécies em forma de ferradura (apresentação tradicional) ou noutros formatos diferentes (argola, letras, meias-luas ou outras).
Leve a cozer em forno médio.
Foto: visitazores.com
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