Esta receita tem as suas raízes na tradição da caça ao coelho bravo. A facilidade de reprodução deste animal e o elevado número que podem atingir foram os grandes impulsionadores para que os homens os caçassem, a fim de protegerem as colheitas. As peles do coelho poderiam ser comercializadas ou usadas para fazer brincadeiras com as crianças das aldeias.
A carne do coelho bravo, com o seu sabor característico, rapidamente se tornou na base de diversos pratos tradicionais, havendo verdadeiros comensais em volta da mesa para saborear o fruto de uma caçada bem sucedida.
Este prato foi um dos finalistas das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, na categoria de caça.
De véspera, arranje o coelho e recolha o sangue para um recipiente com vinagre. Mexa e reserve.
Corte o coelho aos pedaços. Tempere a carne com alho, pimenta e louro e regue com vinho tinto, deixando a marinar para o dia seguinte.
Faça um refogado com o azeite, a cebola, cortada em rodelas finas, o toucinho e o tomate. Junte depois a carne da marinada, deixando cozinhar em lume brando (se for necessário, acrescente um pouco de vinho, nunca água).
Antes de servir, adicione o sangue que tinha reservado.
Leve ao lume para uma fervura rápida e sirva com batatas cozidas, decorado com uns pezinhos de salsa.
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