Estes doces, também conhecidos como Castanhas Doces de Arouca ou Castanhas Doces de Amêndoa, integram a riquíssima doçaria conventual portuguesa, sendo feitos à base de ovos, açúcar e amêndoa.
A sua história está intimamente ligada às freiras Bernardas, do Convento de Arouca, que terão criado a receita. Tal como os restantes doces conventuais, a receita está ligada a dias de festa litúrgica que, no caso concreto deste convento, inclui o Natal, a Páscoa e a Festa da Rainha Santa Mafalda.
Relativamente à receita das castanhas de ovos de Viseu, é sobretudo na adição da amêndoa que reside a principal diferença, o que lhes confere uma textura própria - pastosa, mas consistente.
Pique a amêndoa e reserve.
Leve o açúcar e a água ao lume, deixando ferver até a calda atingir ponto de pérola (mergulhando uma colher na calda, ao levantá-la, cai um fio resistente, com uma bola na extremidade que se assemelha a uma pérola).
Adicione a amêndoa picada e deixe ferver alguns minutos.
Retire do lume, deixe amornar e acrescente 15 gemas batidas.
Leve novamente ao lume, sem parar de mexer, ate fazer estrada (ao passar a colher, vê-se o fundo do tacho).
Deite o doce sobre uma superfície e, com um pouco de farinha, retire pedaços e tenda-os com o formato de castanhas.
Coloque num tabuleiro, pincele com a restante gema batida e leve cozer, em forno quente (240º C), durante alguns minutos.
Sirva-as da forma tradicional, em caixas de cartão ou metal.
Em vez de levar as castanhas doces ao forno, poderá queimá-las com o maçarico depois de pinceladas com a de ovo. Escolhendo estes método, deverá é fazer a receita de véspera pois, como são queimadas, ficam com sabor a fumo. De qualquer forma, se não tiver maçarico, também as poderá crestar com o ferro do leite-creme.
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