Estes bolos têm um aspeto que faz lembrar as Bolas de Berlim, mas têm diferenças que os tornam únicos e simplesmente maravilhosos. É comum encontrar o bolo à venda em pastelarias portuguesas, especificamente no Barreiro, de onde é originária a receita.
Os camarros conhecem e apreciam muito este bolo, cuja origem é fonte de divergências. Há quem defenda que terá tido origem numa pastelaria de renome da cidade, a Pastelaria Moderna, onde a Bola de Manteiga é um ex libris, e também quem ateste que a receita advém da já extinta Boleira. Qualquer que seja o seu criador, o que é certo é que o doce está aí para fazer as nossas delícias - e, acredite, vale a pena experimentar!
Junte o leite, o sal, o açúcar e a margarina, mexendo bem.
Acrescente as gemas e o fermento e volte a mexer.
Adicione, por fim, a farinha e amasse muito bem.
Deixe levedar, com o recipiente tapado e em local temperado, até a massa duplicar de volume.
Molde as bolas (poderá usar 1 copo para cortar a massa) e deixe levedar mais 30 minutos.
Pincele com leite e leve ao forno, a 200ºC, durante 10 minutos.
Deixe as bolas arrefecerem no forno.
Para o creme, bata a manteiga à temperatura ambiente até ficar em creme.
Acrescente o açúcar e bata devagar até que os ingredientes estejam bem ligados. Aumente a velocidade da batedeira para fazer maior volume no creme.
Junte o sal, a baunilha e as natas. Bata bem.
Se o creme não tiver a consistência desejada, acrescente um pouco mais de açúcar.
Depois de cozidas e frias, corte as bolas ao meio, no sentido horizontal, e recheie-as com o creme. Polvilhe com açúcar em pó e sirva.
Dá-se o nome de camarros aos habitantes ou naturais do Barreiro. A origem do nome é remota e será a evolução de "cama sobre o barro", numa alusão aos pescadores algarvios que, para descansarem entre dias de pesca, viriam pernoitar nas terras barrentas da atual cidade, devido à proximidade do rio Tejo.
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