Os alfitetes são uma especialidade do Convento de Santa Clara de Évora e consistem nuns pastéis deliciosos com um recheio à base de amêndoas e grão.
O termo alfitete é de origem árabe, está registado desde o séc. XIV e significa bocadinho, migalha.
Ponho de véspera o grão de molho. No dia seguinte, descasque-o antes de cozer.
Depois de cozido, passe o grão por um ralador e deite o preparado numa tigela.
Escalde a pele, rale as amêndoas e junte-a ao grão.
Leve ao lume o açúcar com uma pequena porção de água para poder ferver. Quando estiver em ponto de pasta (quando a calda adere à colher sem correr), não muito alto, deite a massa de grão e amêndoa bem misturada, a manteiga e um pouco de canela em pó.
Deixe levantar fervura e retire do lume.
Junte, então, à calda as gemas bem batidas, mexendo para que tudo fique envolvido por igual.
Leve o preparado novamente ao lume para levantar fervura e, se vir que a massa está pouco consistente, junte-lhe algumas colheradas de miolo de pão ralado, a pouco e pouco (tenha atenção para não deixar ficar muito espesso, porque quando arrefece torna-se sólido).
Retire o preparado do calor e deixe arrefecer.
Amasse com uma porção da farinha fina e, em seguida, faça os pastéis.
Estenda um pouco de massa com um rolo, deixando-a o mais fina possível. Deite-lhe em cima colheres de recheio, dobre a massa a meio, fazendo os pastéis e recortando-os depois com uma carretilha.
Frite os alfitetes em banha, para poderem crescer, e polvilhe-os com açúcar branco fino.
Aproveite as claras para fazer o bolo de castanhas, um dos ícones da doçaria regional de Sernancelhe (receita AQUI).
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