Estes bolinhos foram criados pelas freiras do Convento de Santa Clara, em Trancoso, no distrito da Guarda. Aquela congregação foi exímia em fazer autênticas especialidades a nível de doçaria conventual, como é o caso das famosas Sardinhas Doces.
O nome destes bolos estará associado à fundação do convento, autorizada por bula em 1537. Foi fundado por iniciativa de D. Cristóvão Mendes de Carvalho, fidalgo da casa de D. João III e seu desembargador no Paço, e por sua mulher, dona Beatriz (Brites) Correia.
Inegavelmente de origem conventual, os biscoitos da Dona Brites são genuinamente doces, como o denunciam a grande quantidade de gemas e açúcar empregues na receita.
Ingredientes:
- 16 gemas
- 2 claras
- 2 colheres (café) de canela
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 500 g de açúcar
Confeção:
Leve o açúcar ao lume até ficar em ponto de pasta (quando a calda escorre da colher, deixando uma leve camada aderente).
Ligue o forno a 190º C.
Deixe arrefecer e adicione as gemas, previamente batidas, e as claras.
Bata tudo muito bem e adicione a canela e a farinha.
Leve ao lume durante alguns segundos.
Depois de bem batido, coloque o preparado em formas de queijadas, previamente untadas.
Leve a cozer, em banho-maria, entre 30 a 40 minutos.
Sugestão:
Para fazer o aproveitamento de tão grande quantidade de claras, prepare um Pudim Molotov e os deliciosos Bolinhos de Amêndoa do Algarve.